O Pix já é um sucesso e faz parte da rotina de diversas pessoas no Brasil. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o sistema de pagamentos criado pelo Banco Central já representa 30% do total de transações bancárias realizadas por pessoas físicas e jurídicas.
Com esse crescimento exponencial, é comum que surjam diversas dúvidas em relação a sua segurança. Mas, para entender como as atualizações e camadas do Pix o tornam seguro para o dia a dia da população, primeiramente, é importante entender como esse sistema surgiu no país e quais são os seus principais objetivos.
Lançado em novembro de 2020, o Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, no qual é possível realizar transferências bancárias em poucos segundos, em qualquer dia e horário de forma rápida e segura. O meio de pagamento trouxe também uma maior inclusão financeira da população, já que pode ser realizado de conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Vale ressaltar, ainda, que de acordo com Banco Central, o Pix atingiu o marco de 53 bilhões de reais transacionados em um único dia em Agosto de 2021, foram quase 90 milhões de movimentações financeiras realizadas em um único dia, isso demonstra um crescimento cada vez maior sobre esse novo meio de pagamento. Dessa forma, foi necessário criar cada vez mais mecanismos de segurança que protejam a população.
Para que as transações realizadas pelo Pix continuem sempre sendo protegidas, o Banco Central criou diversas técnicas de segurança que impedem que golpes sejam realizados, mantendo assim, um ambiente de pagamentos cada vez mais seguro.
Entre os principais mecanismos de segurança do Pix, podemos citar a autenticação do usuário, que permite que o usuário realize login em sua conta bancária utilizando senha ou outro meio de segurança. Além disso, as transações Pix podem ser rastreadas e todo o tráfego de informações é criptografado pela Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN).
Vale citar, ainda, que as instituições financeiras que oferecem o Pix precisam de um certificado de segurança para realizarem transações, assim como terem a autorização do Banco Central, permitindo uma segurança ainda maior.
Apesar de todos os mecanismos desenvolvidos pelo Banco Central, a evolução desse meio de pagamento trouxe consigo a possibilidade de golpes e fraudes. Observando o crescimento desse tipo de situação, o Banco Central do Brasil introduziu, em 2021, novas funcionalidades de segurança como, por exemplo, limites no valor das transações feitas entre 20h e 6h. Além disso, em abril de 2022, lançou uma campanha contra fraudes com o slogan “O Pix é novo, mas os golpes são antigos” com o intuito de alertar os usuários que os fraudadores se adaptam às novas tecnologias, por mais modernas que elas sejam.
Por ser algo recente, uma parcela da população que ainda não está 100% familiarizada com essa funcionalidade acaba sendo vítima. Mas, apesar do foco principal desse tipo de golpe serem pessoas físicas, também está afetando varejistas nos PDVs. Um dos golpes mais comuns é o do falso comprovante do Pix. Após concluir a suposta compra, os criminosos enviam um comprovante de transação para os lojistas, que logo percebem que o valor não consta no extrato e sinalizam ao comprador, que foge ou usa a desculpa de que o sistema é lento. Ainda nesse mesmo esquema, o fraudador simula a compra e afirma estar com pressa, precisando ir embora, induzindo funcionários a não checarem a transação no extrato enquanto ele ainda está na loja.
Dentro do e-commerce não é diferente. Segundo o levantamento da ClearSale “Mapa da Fraude”, no primeiro semestre de 2021 foram feitas mais de 152 milhões de transações digitais e cerca de 2,6 milhões delas foram tentativas de roubo.
Como proteger o meu negócio?
Apesar das melhorias constantes feitas pelo Banco Central do Brasil, alguns mecanismos de proteção ainda podem ser tomados, principalmente quando o assunto é varejo. O Pix para PDV é uma solução da Matera que permite a integração do Pix nativo no sistema, de forma totalmente white label, que proporciona um controle maior para software houses e PDVs, facilitando acesso de informações sobre frente de caixa, extratos, estoques e entre outras funcionalidades. Dessa forma, todas as ações são automatizadas, sendo possível trazer mais proteção e facilidade nas vendas, no qual os lojistas podem conferir rapidamente o seu extrato e receber seus pagamentos na hora.
A integração de um Pix Nativo é feita através de APIs e de acordo com o modelo de negócio. Nesse formato, a Matera atua como uma incubadora, oferecendo estrutura e tecnologia na nuvem auxiliando a empresa a fortalecer a própria cadeia de valor, sem intermediários e de forma segura.
Com o Pix para PDV da Matera, você aumenta a segurança do seu negócio e ainda tem a possibilidade de lucrar com as transações e fazer parte de um sistema colaborativo. Embarque nessa solução você também!