Quais áreas estão atraindo mais investimento em tecnologia e inovação?

Na era da transformação digital, negócios de diversos setores têm recebido investimentos em tecnologia e inovação, com destaque para as startups das áreas da saúde, alimentos e finanças. As fintechs, por exemplo, dominam o ranking dos investimentos, segundo pesquisa da plataforma Distrito. Neste conteúdo, falaremos melhor desse cenário e de como você pode se preparar para ele. Confira!

Áreas mais promissoras em tecnologia e inovação

O valor total investido em startups brasileiras entre janeiro e novembro de 2021 soma US$ 8,85 bilhões. Esse número expressivo, contabilizado pela plataforma Distrito, destaca alguns segmentos promissores para os investimentos em tecnologia e inovação. São eles: empresas de gestão de negócios e projetos (US$ 125 milhões), foodtechs/alimentos (US$ 52 milhões) e healthtechs/saúde (US$ 31,3 milhões).

Ainda segundo o levantamento, o mês de novembro foi o que mais somou investimentos, com valores estimados em US$ 809,9 milhões. Ainda no primeiro semestre do ano, os valores investidos em startups brasileiras superaram a marca de US$ 5 bilhões, o que representa um recorde para o setor, que já vinha com marcas expressivas há alguns anos – a exemplo dos US$ 3,65 bilhões investidos em 2020.

Também não é de hoje que as fintechs representam parte significativa dos investimentos realizados no Brasil: em 2021, as startups de finanças lideraram o ranking com 50,2% do volume total investido. Em seguida, aparecem as proptechs – startups do segmento imobiliário – com 17,3% do capital investido.

Esses números mostram a confiança do mercado no ecossistema de startups, sobretudo considerando-se que boa parte desses investimentos foram feitos nas etapas iniciais dos negócios. Prova disso é que o valor investido em 2021 é quase três vezes maior que os US$ 3,65 bilhões do ano anterior.

As fintechs como protagonistas nesse cenário

Um setor que vem demonstrando elevados níveis de sucesso é o das fintechs. Como o segmento financeiro representa um mercado gigantesco, configura-se enquanto terreno fértil para os investimentos em tecnologia e inovação.

Em novembro de 2021, as fintechs bateram recorde nesse quesito, somando o maior número de investimentos, fusões e aquisições – US$ 311 milhões. Em seguida, são destaque as retailtechs (US$ 268 milhões), desenvolvedoras de tecnologias para o ramo do varejo. Esse interesse segue a tendência das oportunidades do Open Banking, que visa desburocratizar a cadeia de valor envolvida nos serviços financeiros.

O fenômeno de fintechzação ilustra muito bem esse contexto ao permitir que as instituições ampliem seu leque de atuação, passando a oferecer um ecossistema completo de operações financeiras e a lucrar com as oportunidades do mercado. Ou seja, é possível expandir as fontes de receita sem necessariamente aumentar a clientela.

Esse ecossistema disponibiliza ao cliente sua própria conta digital, pagamento por Pix, cartão de débito e maquininha, microcrédito, taxas mais atrativas para transferências, entre vários serviços que vão tornar as operações mais ágeis e práticas para todos os envolvidos.

Contudo, abrir uma fintech do zero é um processo que tende a ser burocrático e custoso. Para mitigar riscos, o ideal é contar com soluções white label – ou seja, a empresa aproveita as oportunidades da sua própria marca – o que permite tirar a fintech do papel em tempo recorde.

Assim, a instituição se mantém como protagonista no mercado de finanças, enquanto as tarefas de backoffice serão de responsabilidade dos fornecedores especializados, de modo que os gestores poderão focar seus esforços no que mais interessa: a experiência e a satisfação do cliente final.

Nós podemos ajudar você nesse processo. O Matera Fintech é uma solução totalmente escalável, que roda direto em cloud e permite agregar produtos personalizados de acordo com a necessidade de cada negócio.

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