O desafio das previdências é claro: rentabilizar o patrimônio dos participantes do fundo de pensão. A estratégia convencional destas instituições é investir em ativos que tenham o máximo de segurança, garantindo, ao longo do tempo, que os participantes recebam seus benefícios de acordo com o contrato. 

Mesmo com amplas possibilidades no mercado de investimentos, poucas atendem as necessidades dos fundos de pensão. Além da importância de mitigação de riscos, também se faz necessária a busca por investimentos que superem os índices de inflação, com o objetivo, é claro, de manter a saúde financeira das previdências. 

Neste contexto, surge a oferta de crédito como investimento complementar das previdências. Por que não diversificar os serviços desse tipo de instituição, aproveitando toda a base de clientes já existentes?

Uma das possibilidades é aplicar o patrimônio do fundo e oferecer crédito pessoal e consignado para seus participantes. Além de um caminho seguro para a previdência, neste tipo de investimento, o participante é beneficiado duas vezes: uma, ao conseguir um empréstimo com custo mais baixo, e outra, com a rentabilização melhor do fundo, já que o produto de empréstimo tem um retorno superior a outros tipos de investimentos. Entenda na prática como essa estratégia funciona:

A necessidade de movimentação das previdências complementares e fundos de pensão

O volume de participantes do mercado previdenciário vem aumentando. Segundo o site do Governo Federal, considerando apenas o primeiro semestre de 2023, as previdências totalizaram um equivalente a 25% do PIB do Brasil. Esse resultado indica crescimento de aproximadamente 5,3% em relação a dezembro de 2022, sendo que 47% do patrimônio apurado é oriundo das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) e 53% é proveniente das Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC)/seguradoras. Com essa expansão do mercado de previdência, a tendência é que os participantes exijam cada vez mais das instituições, seja no rendimento de seus investimentos ou na ampliação de novas ofertas. 

O objetivo do fundo de pensão sempre é social, por isso, quanto mais benefícios  forem oferecidos aos participantes, melhor será para o fundo. Eles melhoram a rentabilidade junto ao público já existente e aumenta o interesse para atrair novos participantes. Mais do que um benefício, é uma visão estratégica de médio e longo prazo, uma vez que garante não só a recorrência de receita extra, mas também um caminho aberto para crescimento da previdência. 

A 6ª maior rede de previdência do país já está se movimentando 

Em 2022, a Valia buscava no mercado sistemas de empréstimos com a capacidade de atender as principais funcionalidades no processo de concessão e gestão do crédito, cobrindo as várias modalidades de empréstimo com flexibilidade e facilidade de uso em aplicativos.

Com o Matera Crédito, a Valia encontrou a solução mais aderente ao que estavam buscando, pois o sistema tem todas as funcionalidades em APIs, facilitando a integração com os sistemas periféricos e possibilitando que fosse embutido no portal e aplicativo do participante.

Foi realizado um projeto em parceria com a Matera, que entrou com a expertise de mais de 30 anos no desenvolvimento de sistemas de empréstimo para o mercado financeiro e a Valia com o conhecimento em oferecer empréstimo aos participantes com a visão de rentabilizar o Patrimônio do Plano e, ao mesmo tempo, oferecer um crédito com custo mais baixo que os praticados no mercado.

O desafio da gestão da carteira de crédito

Os fundos de pensão podem destinar até 15% do valor do patrimônio para empréstimo. Mas, por dificuldade em administrar a carteira, e pela falta de sistemas que gerem segurança para aumentar este volume de empréstimo, muitas previdências deixam a oferta de crédito como um plano para o futuro. 

É fato que a evolução do mercado de crédito não vai esperar a movimentação voluntária de todos os portes de fundos de pensão para deslanchar esta tendência. Independente de tamanho, o empréstimo consignado e o crédito pessoal, são aliados no crescimento deste tipo de instituição. Hoje, o aproveitamento de empréstimos para fundos de pensão é de aproximadamente 2% do total possível. Isso significa um potencial de expansão enorme para as previdências, sejam elas abertas ou fechadas. 

A gestão de crédito pode sim ser uma problemática, se olhada na perspectiva supérflua de soluções ultrapassadas que não acompanharam a necessidade das instituições. Mais do que ofertar crédito aos participantes, é necessário ter tecnologia que suporte toda a operação e simplifique o processo de gestão. 

Com o Matera Crédito, a Valia está facilitando a gestão e controle da carteira de empréstimos e, ao mesmo tempo, fornecendo um processo menos burocrático para o participante que deseja solicitar e contratar crédito.  

"A falta de sistemas/softwares robustos no mercado, capazes de suportar a oferta de empréstimos com controle e segurança, tem sido uma barreira significativa. Isso resulta na indisponibilidade deste benefício ou na alocação de recursos abaixo do potencial devido à sobrecarga operacional enfrentada pela Previdência ao administrar a carteira de empréstimos.

Essa deficiência foi a principal motivação por trás da decisão da Valia em contratar a Matera Crédito. O objetivo era aumentar o volume de empréstimos, para o qual não tinham um sistema capaz de operacionalizar esse crescimento. O sistema anterior do fundo de pensão exigia muitas tarefas manuais e controles paralelos.

Temos mantido diálogos com outros fundos de pensão e a mensagem é sempre a mesma: necessitamos de sistemas que nos permitam oferecer esse benefício aos participantes. Consequentemente, há uma demanda reprimida por parte dos participantes para solicitação de empréstimos por meio de seus planos de benefícios." Amilcar Chaves, Diretor Executivo de Crédito

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