Pular para o conteúdo

Como o Pix fortalece o mercado de Embedded Finance

O mercado financeiro passou por várias transformações nas últimas décadas, mas poucas impactaram tanto o setor nos últimos anos quanto a chegada do Pix. Reflexo de movimentações do Banco Central do Brasil, muitos formatos surgiram no país para melhorar a competitividade e os níveis de inovação. O modelo conhecido como Embedded Finance, ou Fintech Embarcada como conhecido anteriormente,  é um deles.

Mas antes de falar sobre esse modelo e como o Pix pode ser uma oportunidade de negócio através dele, é importante contextualizar o que vem acontecendo no país há alguns anos. Montar um banco é uma tarefa que envolve grandes investimentos e muita burocracia, mas em 2013 o Banco Central regulamentou a operação de um novo tipo de instituição financeira: as instituições de pagamento. Com essa mudança, o país se modernizou e abriu as portas para novas oportunidades. 

Empresas aproveitaram a popularização dos smartphones e de tecnologias como serviços na nuvem para apostar em alternativas aos bancos tradicionais que fossem mais transparentes, práticas e econômicas - tanto para o público em geral quanto para outros negócios. 

Com isso, surgiram novos meios de pagamento, como o Pix, modelos de crédito e até de investimentos, além da opção de soluções de back office para empresas. A sua empresa, independentemente do seu segmento, também pode aproveitar o Pix.  Continue lendo e entenda como. 

Botão para acessar landing page de Embedded Finance

O que é Embedded Finance?

Embedded Finance é um modelo de negócio que se aplica a empresas que atuam em diversos segmentos mas que também oferecem serviços financeiros para seus clientes, como Pix, conta digital, recarga de celular, cartão de débito e saque em caixa 24h. Esse termo define startups que desenvolvem soluções digitais para o mercado financeiro e focam na utilização da tecnologia para simplificar operações. 

Esse tipo de atuação é habilitado por soluções como o Banking as a Service, no qual uma instituição de pagamento  atua como uma incubadora, garantindo toda a infraestrutura necessária para que uma empresa ofereça serviços financeiros. 

A inovação e o baixo custo de operação são os principais destaques desse tipo de negócio, que já está revolucionando o mercado financeiro por contar com uma estrutura física simplificada e oferecer serviços de maneira muito mais econômica do que outros modelos de negócio. 

Quais as vantagens de atuar com o Pix no Embedded Finance? 

A consolidação do Pix permitiu o acesso às transações online. Para os desbancarizados, o pagamento instantâneo é um atrativo a mais para aderir aos serviços digitais, o que deve aumentar a procura pelo modelo embedded finance. 

Para as startups do setor, o Pix é uma chance de oferecer transações com influência reduzida de intermediários, como bancos emissores e bandeiras. Isso baixa o custo por transação e também possibilita novos modelos de negócio, além de fidelizar cada vez mais os clientes por conta da facilidade de utilizar os serviços e produtos financeiros oferecidos pela própria empresa em um único ecossistema.

O arranjo de pagamento sendo controlado pela própria empresa diminui a dependência dos bancos tradicionais e mantém os valores circulando dentro do próprio ecossistema. Essa possibilidade aumenta o valor de mercado e o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da empresa), o que faz com que ela tenha mais relevância. 

Esse tipo de transferência coloca as startups em um patamar muito parecido com o das instituições tradicionais. Antes era preciso ter um grande volume de recebimentos e pagamentos em ambiente fechado para ter sucesso no mercado. Com o Pix, todas as instituições têm oportunidades parecidas, mesmo quem tem expressividade apenas em um tipo de transação.

Como colocar em prática sua Embedded Finance e lucrar com serviços financeiros

Para ofertar o Pix, a empresa precisa trabalhar como uma instituição de pagamento e abrir uma do zero pode dar trabalho, mesmo que sejam mais modernos que os bancos, esses negócios ainda exigem grandes investimentos e uma certa dose de risco. Hoje vamos entender dois modelos que possibilitam a utilização do Pix no seu negócio através das soluções de Banking As a Service e  Software as  Service da Matera.

Banking As a Service
Nesse formato, a empresa se “pluga” a uma instituição que já oferece produtos e serviços financeiros e dessa forma consegue (por integração via APIs), agregar os mesmos ao seu portfólio. Em alguns casos, a implementação pode levar menos de um mês, permitindo um time to market acelerado, sem perda de tempo.

Como o BaaS é White Label, isso quer dizer que as empresas que o utilizam podem estampar suas marcas em todos os serviços e produtos financeiros que chegam aos seus clientes. Ou seja, o cliente não vê a marca da instituição fornecedora do BaaS - app, cartão e extratos aparecem com a marca da empresa contratante. 

Esse é o modelo mais econômico, uma vez que não há a necessidade de montar a própria estrutura, tecnológica e de back-office, do zero, para começar a oferecer esses serviços. Responsabilidades como gestão de contas, auditoria, onboarding com Know Your Customer, relacionamento com Banco Central e conformidade com regulatórios ficam a cargo da instituição fornecedora. Com isso, a empresa pode se preocupar apenas em oferecer a melhor experiência a seus clientes.

Por isso, é a opção mais recomendada para a validar o modelo de negócio com agilidade e explorar com mais segurança essas novas oportunidades. Mais conveniente para empresas que não contam com expertise extensa no mercado financeiro e não têm no seu core a atividade financeira, o BaaS exige um investimento reduzido e ajuda a mitigar riscos - a contratante sequer precisa criar um novo CNPJ para começar a oferecer os novos serviços. 

Software as a Service
É a opção que confere mais autonomia à empresa, demandando infraestrutura tecnológica e back-office próprios para habilitar a oferta de produtos e serviços financeiros. A empresa adquire uma licença para utilizar o software de um fornecedor, disponibilizado na nuvem, para desenvolver as próprias soluções de conta digital, Pix, cartão de débito e conta de cashback, por exemplo.

Apesar de ser a escolha mais cara e com implementação mais complexa, proporciona economia de escala e mais personalização dos serviços. É recomendada para empresas que já contam com uma estrutura mais robusta e que estão investindo com mais força na oferta de produtos e serviços financeiros, já passaram da fase de validação do modelo de negócio e estão em busca de um crescimento mais acentuado.

Optando pelo formato SaaS, todas as responsabilidades dessa nova frente de atuação ficam com a própria empresa, como relacionamento com o Banco Central, compliance com regulatórios, onboarding com Know Your Customer e tesouraria. 

Por conta disso, entende-se no mercado que o SaaS é a evolução do BaaS. À medida que a empresa cresce com a oferta de serviços e produtos financeiros e ganha mais expertise sobre o mercado, processos, operações e responsabilidades, é natural que migre da segunda para a primeira. Com mais segurança e conhecimento, fica mais fácil voar sozinho com a própria empresa.

Se houver necessidade de construir uma instituição de pagamento do zero, o modelo de Software as a Service pode ajudar! Uma solução que traz toda a estrutura via nuvem com gerenciamento e cuidados ao sistema,  atualizações constantes via web e acompanha o crescimento da sua instituição de forma escalável.

Os pagamentos instantâneos estão transformando a forma como lidamos com o dinheiro, proporcionando uma cadeia dinâmica, sem fricção, movida pelo agora e com foco no cliente. Entenda qual a melhor opção para o seu negócio e comece a ofertar o Pix!

 

#Pix #PagamentosInstantâneos #EmbeddedFinance

BANNER-1-(EMBEDDED-FINANCE)