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9 tendências em tecnologia e inovação para 2022

As evoluções tecnológicas não apenas otimizam a rotina de trabalho nas instituições, como também favorecem a experiência do consumidor, cuja realidade está cada vez mais centrada no universo digital e menos no físico. As tendências em tecnologia ganharam destaque ainda maior no contexto de pandemia da Covid-19, pois muitas organizações que pareciam “paradas no tempo” precisaram se adaptar.

Nesse contexto de trabalho remoto, os clientes passaram a esperar interações cada vez mais rápidas das empresas e maior disponibilidade das instituições para atendê-los. O setor financeiro, por exemplo, além da agilidade nos processos, precisou se preocupar também com sistemas de segurança da informação para se blindarem de ameaças e ataques cibernéticos.

Além disso, outras inovações que já vinham sendo consolidadas ganharam ainda mais destaque, como o Big Data e as ferramentas de Inteligência Artificial que automatizam processos e deixam os colaboradores livres para prestarem um atendimento de excelência – já que o fator humano sempre terá seu lugar. Neste conteúdo, falaremos melhor desse cenário, listando 9 tendências que você precisa incorporar. Confira!

Por que é urgente se adaptar?

As tendências em tecnologia vieram para ficar. Isso se tornou ainda mais evidente ao longo da pandemia da Covid-19. Para se ter uma ideia, antes da pandemia, inovações como Inteligência Artificial e Hiperautomação ainda estavam sendo implementadas a partir de soluções pilotos e testes de conceitos. Já em pleno 2021, o ritmo é outro. Hoje em dia é raro encontrar uma empresa que não trabalhe com processos tecnológicos.

No setor financeiro, por exemplo, algumas tendências ilustram claramente esse contexto, como a disseminação das fintechs e as oportunidades geradas por recursos lançados há pouco tempo, como o Pix. Uma pesquisa da PwC mostra por que é tão urgente se adaptar: dentro de cinco anos, um entre cada quatro negócios estará ameaçado pelo modelo disruptivo de uma fintech.

Além de aumentar as fontes de lucro das empresas, a tendência da fintechzação facilita a vida de todos os envolvidos, gerando uma cadeia de valor positiva tanto para as distribuidoras quanto para seus clientes. O consumidor final também sai ganhando, pois terá uma experiência de compra cada vez mais satisfatória, a exemplo do pagamento com Pix, que torna as transações financeiras mais ágeis e práticas.

Aceleração de processos, redução de custos operacionais, aumento da produtividade das equipes e fidelização dos clientes são algumas das principais vantagens trazidas pela transformação digital. Por isso, incorporar as tendências em tecnologia se tornou uma prioridade em empresas de todos os portes e segmentos, modernizando as rotinas corporativas e mantendo as instituições competitivas nesse cenário.

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Algumas das inovações mais expressivas no contexto tecnológico incluem recursos como Inteligência Artificial, Big Data e Data Science. Todas essas tecnologias convergem para um ponto em comum: o trabalho guiado por dados, o que permite aliar serviços de excelência da forma menos custosa possível, já que o retorno sobre o investimento em ferramentas inteligentes é alto.

Outra grande vantagem dos recursos tecnológicos é que, com processos guiados pela Inteligência Artificial, muitas tarefas que antes eram feitas de forma manual passam a ser automatizadas. Dessa forma, os gestores eliminam o risco de falha humana e evitam a sobrecarga de trabalho das equipes. No entanto, é importante ressaltar que os colaboradores têm um importante papel nessa missão.

Para que as novas tecnologias sejam implementadas de forma bem-sucedida, esses profissionais precisam incorporar a cultura da transformação digital junto da empresa. Não basta planejar as mudanças somente com foco no cliente final. É preciso investir em treinamentos que ofereçam o suporte necessário aos usuários das ferramentas inteligentes. É aí que o fator humano precisa se fazer presente no processo.

Afinal, do mesmo modo que o padrão de consumo vem se alterando – com os consumidores cada vez mais focados no digital – os modelos de trabalho e gestão também vêm sofrendo alterações para se adaptarem a essa nova demanda. Isso aproxima as partes envolvidas, garantindo experiências positivas tanto para o colaborador quanto para o cliente, além de reforçar a autoridade da empresa no segmento.

 

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As 9 principais tendências em tecnologia e inovação

Vamos agora às 9 inovações que já se consolidaram nos novos modelos de gestão e que seguem promissoras para o futuro.

1. Inteligência Artificial

Especialmente no setor financeiro, são muitas as aplicações e vantagens da Inteligência Artificial (IA). Esse tipo de recurso livra as decisões do improviso, ou seja, os gestores passam a agir de forma mais certeira e menos intuitiva. Além disso, o processamento de dados econômicos por meio da IA garante a confiabilidade das operações e a produtividade do setor.

Segundo a consultoria IDC, os gastos globais com Inteligência Artificial vão dobrar em quatro anos, atingindo US$ 110 bilhões em 2024. Isso sugere o quanto as empresas estão empenhadas em tornar seus processos mais inteligentes, ágeis e seguros. Ainda segundo a consultoria, até 2023 uma entre quatro empresas adquirirá ao menos um software de IA e seus mecanismos, como Machine Learning e Deep Learning.

Inclusive, tecnologias como Machine Learning já vêm sendo utilizadas por muitas instituições para analisar riscos de falência, bem como prever retornos e lucros. Todas essas tendências em tecnologia trazem ainda a grande vantagem do processamento em tempo recorde das informações que circulam no dia a dia das empresas. O mercado financeiro é um dos setores nos quais essa agilidade é crucial.

Tecnologias de RPA (Robotic Process Automation) também são destaque nesse cenário da Inteligência Artificial, pois a automação de processos não apenas os torna mais previsíveis, mas, também, impulsiona a produtividade das equipes, otimizando recursos básicos para garantir a interatividade e a satisfação dos clientes.

A tendência do Big Data também se insere nesse cenário, pois são as ferramentas da IA que estruturam os dados comerciais que circulam no dia a dia das instituições. Essa vasta base de dados precisa de um elevado grau de estruturação para que não se tornem informações desencontradas. Assim, essas ferramentas geram os insights que os gestores necessitam para elaborar planejamentos estratégicos cada vez mais certeiros.

 

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2. Open Banking

O Open Banking ou Sistema Financeiro Aberto é uma iniciativa do Banco Central (BC) para compartilhamento aberto de dados, produtos e serviços de forma padronizada, segura, ágil e conveniente. Esse é um ponto importantíssimo para o futuro do mercado financeiro no Brasil, trazendo inovação, incentivando a concorrência e, ao mesmo tempo, melhorando a oferta de serviços aos usuários.

O Open Banking parte da ideia de que as pessoas (físicas ou jurídicas) são donas de seus dados financeiros e, com o devido consentimento, as instituições financeiras podem compartilhá-los com demais instituições de interesse do cliente para que este tenha ofertas cada vez mais compatíveis com suas necessidades. Ou seja, o controle pelo cliente, a segurança dos dados e a praticidade no uso são premissas nesse modelo.

Essa tendência, já consolidada mundialmente, vem sendo implementada no Brasil desde o início de 2021. O “sistema aberto” lança novas oportunidades para os usuários, permitindo que movimentem suas contas bancárias por meio de diferentes plataformas, e não apenas pelo aplicativo ou site do banco. As operações ganham máxima agilidade e conveniência sem abrir mão da segurança e privacidade.

 

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3. Fintechs

O mercado financeiro atual é gerido pela praticidade, conveniência e rapidez. As fintechs são implacáveis nesses quesitos. Não à toa, a fintechzação de empresas está entre as tendências em tecnologia que mais crescem atualmente, sobretudo em startups novas no mercado e grandes empresas já consolidadas interessadas em manter a experiência e fidelidade de seus clientes cada vez mais forte.

O termo fintech se origina do inglês financial + technology, com foco justamente em processos inovadores que permitem às instituições lucrarem com a oferta de serviços financeiros. Esse fenômeno possibilita que as empresas que não são necessariamente do ramo financeiro trabalhem com um braço de finanças.

Dessa forma, podem oferecer um ecossistema completo de serviços a seu público-alvo aumentando as possibilidades de receita, melhorando a experiência dos clientes e impulsionando a fidelização. A flexibilidade do modelo, a segurança nas operações e os fluxos de pagamento simplificados são algumas das principais vantagens envolvidas.

Ao se transformar em uma fintech, a instituição poderá oferecer ao cliente sua própria conta digital, Pix, cartão de débito e maquininha, por exemplo, consolidando uma cadeia de valor vantajosa para todos os envolvidos. Isso pode ser feito sem complexidades técnicas e sem grandes investimentos por meio de soluções white label.

Funciona assim: com esse tipo de solução, a empresa personaliza um produto ou serviço de terceiros conforme sua própria marca. Dessa forma, os custos de aquisição da tecnologia e implementação para o cliente final são consideravelmente menores. Sem falar que o software especializado permite tirar a fintech do papel em tempo recorde.

 

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4. Mobile Payments

As mudanças que as transformações digitais trouxeram para os modelos de venda também impulsionaram novas formas de pagamento. É nesse contexto que se enquadram os Mobile Payments. Como o próprio nome indica, esse mecanismo é baseado no pagamento via dispositivos móveis, de forma presencial ou não.

Um exemplo comum de Mobile Payment no Brasil é a aceitação de cartões de crédito e débito pelo smartphone. Vale lembrar que a segurança das operações é garantida pelas próprias máquinas, as quais foram desenvolvidas com tecnologia inteligente para atender aos rígidos padrões envolvidos nesse tipo de transação.

5. Pagamento eletrônico por Pix

O Pix também está entre as tendências em tecnologia que vêm acompanhando as mudanças nos modelos de venda e formas de consumo. Esse novo meio de pagamento eletrônico do Banco Central foi lançado no final de 2020. Atualmente, o Pix já conta com outros recursos integrados ou em fase de implementação, como Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança.

Um dos grandes diferenciais desse modelo de pagamento é que não há limitações de data ou horário para as transferências. Até o dia 31 de maio de 2021, o Pix já havia atingido a marca de 253,5 milhões de chaves cadastradas, ou seja, há mais chaves Pix cadastradas do que gente no país. Isso mostra que essa tendência também veio para ficar, trazendo mais conveniência e agilidade para empresas, lojistas e consumidores.

 

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6. Servidores de armazenamento em nuvem

O armazenamento em nuvem é uma das tendências em tecnologia que mais está em alta no mercado, sobretudo no setor financeiro. As soluções que permitem esse tipo de armazenamento são indispensáveis na rotina das instituições financeiras porque aliam visibilidade, elasticidade, autonomia e segurança nos processos. Além disso, os servidores em nuvem facilitam muito o trabalho das equipes de TI.

Servidores especializados não só organizam dados em nuvem, como também estruturam as demandas da Tecnologia da Informação para que as instituições financeiras consigam operar conforme as normas de segurança desse mercado. Importante destacar ainda que as configurações da nuvem podem se estender a todos os serviços de rede, integrando plataformas intuitivas para um gerenciamento mais certeiro das informações.

 

7. Tecnologias de segurança da informação

Garantir a segurança da informação é um dos principais desafios dos gestores em meio às novas tecnologias de gerenciamento de dados. Essa questão é ainda mais evidente no mercado financeiro, já que o segmento lida diretamente com dados sensíveis e sigilosos. Atualmente, existe uma série de softwares especializados para esse setor, desenvolvidos conforme os padrões de segurança vigentes.

Trata-se de uma demanda urgente, tendo em vista que o número de ataques cibernéticos é cada vez maior no Brasil e no mundo. Para se ter uma ideia, uma pesquisa da Fortinet, constatou 16,2 bilhões de tentativas de ciberataques no Brasil somente no primeiro semestre de 2021. Durante todo o ano de 2020, foram 8,4 bilhões de tentativas. Ou seja, de lá para cá, esse número praticamente dobrou.

A mesma tendência se repete na América Latina, que em 2020 registrou 41 bilhões de tentativas de ciberataques e, até o primeiro semestre de 2021, já somava 91 bilhões de tentativas. Isso explica os elevados investimentos das instituições para evitarem problemas dessa ordem. A pesquisa da PwC digital, por exemplo, mostra que 83% dos empresários brasileiros pretendem aumentar seus gastos com cibersegurança em 2022.

Além dos softwares especializados, os investimentos no setor precisam considerar a contratação de profissionais qualificados e o treinamento de pessoal. Isso significa que os colaboradores deverão atuar em duas principais vertentes: a ferramenta tecnológica em si – visando a proteção contra os ataques – e o aperfeiçoamento dos modelos de governança, que é uma forma de se combater estruturalmente o problema.

 

8. Atendimento omnichannel

O atendimento omnichannel resume o modelo de comunicação das marcas na era digital. A intenção é agilizar o contato entre cliente e empresa para favorecer a experiência de compra e dar suporte sempre que necessário. Alguns dos canais mais comuns nesse processo são os e-mails, telefones, chatbots e redes sociais, de modo que o cliente possa escolher o meio de sua preferência para contatar a instituição.

As empresas, por sua vez, reforçam os laços com os consumidores ao se mostrarem presentes em todos esses canais, o que também ajuda a impulsionar as fidelizações. Essa estratégia de comunicação é bastante recorrente em serviços como e-commerce, nas solicitações de suporte em empresas de telecomunicações e nos serviços financeiros, sempre visando fornecer uma experiência superior ao cliente.

Pelo chatbot inteligente, por exemplo, é possível resolver eventuais problemas do consumidor, oferecer suporte especializado e ainda efetuar vendas. Tudo isso a partir de mecanismos avançados da inteligência artificial capazes de gerar atendimentos com conversas naturais, consultivas e personalizadas, apesar de operadas por robôs.

 

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9. Hiperautomação

Segundo a consultoria Gartner, a hiperautomação está entre as 10 maiores tendências em tecnologia em 2021, com perspectivas de crescimento ainda maior. Esse conceito vai além da automação de processos que já conhecemos há algum tempo, trazendo mais expertise para as rotinas corporativas.

A hiperautomação combina diversas ferramentas, como as tecnologias de Inteligência Artificial (IA), Automação Robótica de Processos (RPA) e Machine Learning (ML) na intenção de automatizar praticamente todas as tarefas que antes eram executadas manualmente de forma repetitiva.

Ou seja, podemos dizer que a hiperautomação permite que a transformação digital seja incorporada nas empresas em sua máxima expressividade. A integração das diferentes tecnologias focadas em análise e estruturação de dados fundamenta a tomada de decisões complexas, além de evitar falhas humanas e prevenir a sobrecarga de trabalho das equipes, como no caso dos departamentos de TI.

Esses diferentes sistemas interagem mutuamente, conectando-se a outras soluções via interfaces de programação de aplicações (APIs) para otimizar as rotinas corporativas de ponta a ponta. É por isso que essa tendência representa um dos aspectos mais inovadores da transformação digital, pois consegue abranger e integrar os mais diversos processos para facilitar não só a vida do usuário, como também o serviço prestado aos clientes finais.

Diante de todas essas possibilidades e tendências em tecnologia, não será difícil aliar processos otimizados e a melhor experiência possível na prestação de serviços, transformando digitalmente a sua empresa e mantendo seu negócio competitivo no mercado.

Nós podemos ajudar você nessa missão. Somos o parceiro ideal na incansável busca pelo futuro, desenvolvendo soluções que vão ajudar sua empresa a se reinventar constantemente.

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